quarta-feira, 3 de junho de 2009

Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semana há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos." (Rubem Alves)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Verdades:

"Não é o crítico que conta:
o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue;
que se esforça corajosamente;
que fracassa repetidas vezes, porque não há esforço sem obstáculos, mas que realmente se empenha para realizar as tarefas;
que sabe o que é ter grande entusiasmo e grande devoção e que exaure suas forças numa causa digna;
que no final descobre o triunfo das grandes realizações e, caso venha a fracassar, ao menos fracassa ousando muito, de forma que seu lugar nunca será junto às almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória nem a derrota.”

Theodore Roosevelt

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Entrevista para Jornalista Beth Melo

Tenho vários lemas nesta empreitada, um deles é:

- “Estou fazendo a minha parte. E vocês? O que têm feito?”

 

Como tudo nasceu...

 

Nostalgicamente falando, estava eu, auxiliando o professor Nilson em uma de suas aulas quando começamos a zombar de um dos alunos. Este aluno mora em uma comunidade de Resende, onde o consumo de drogas é alto. Lá, visitantes de outros estados da Federação vão com a intenção de consumir substâncias entorpecentes, pois (pasmem), acreditam que o consumo é liberado naquela localidade!!!!! E o coitado do nosso aluno ali no meio! Convivendo com aquilo. O atleta do Jiu-jitsu é intitulado "Geração Saúde", pois faz literal culto ao corpo, controlando alimentação, tomando vitaminas e suplementos, malhando, etc. Então voltando a zueira na cabeça do aluno... perguntamos a ele se já havia consumido drogas. De imediato ele baixou a cabeça e reparamos que havia algo errado. Novamente lhe perguntamos e então ele disse na maior naturalidade que no passado havia consumido drogas, mas que havia parado! Poderíamos achar isso natural na sociedade dos dias de hoje, porém aquela afirmação vinha de um adolescente de 13 para 14 anos... Algo estava errado! Sim estava errado e tinha que saber o que estava acontecendo... Depois da aula eu e meu professor, confesso que até um pouco constrangido por ter feito tal questionamento ao aluno, nos dirigimos a ele e lhe perguntamos se realmente consumia drogas. Ele disse que fumava todos os dias maconha e que era a coisa mais natural do mundo. Alguns amigos traziam, faziam os cigarros e fumavam... Então lhe perguntei por que havia parado de fumar, aí então fiquei sem chão. Ele disse que havia parado por causa do Jiu-jitsu. Aquilo ficou gravado na minha mente. Desde então achei, mais que nunca, que o esporte pode tirar alguém do mundo das drogas. Mesmo assim indaguei comigo mesmo: foi um fato isolado ou isso pode funcionar com outras crianças e adolescentes? Concluí que eu deveria tentar mostrar pras pessoas que elas têm um caminho a optar.

 

Bem! Por onde começar a definir o que é o Jiu-jitsu? Vou começar pelo “começo”:

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde se desenvolveu e popularizou-se.

A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.

Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também lhes transmitiu sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.

Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

Fonte: Confederação Brasileira de jiu-jitsu (CBJJ)

 

Objetivos do Projeto Social na Comunidade da Colônia

        Através de observações que fiz pelo bairro, reparei que a comunidade, da qual também faço parte, estava corrompida. Corrompida pelos tortos valores que alguns membros estavam implantando ali.

 Resolvi me mexer. O que fazer então? Lembrei-me da experiência que tive, narrada no começo do texto. Então pensei... Posso fazer a diferença? Respondi pra mim mesmo... Se não tentar, nunca saberei!

Então saí a campo! Fiz contato com meu professor e amigo Nilson e lhe contei sobre a minha vontade. Ele disse que há muito tempo eu já estava preparado e que me dava o maior apoio quanto a idéia e que eu estava autorizado a ser instrutor em Barra Mansa da Equipe de Jiu-Jitsu Mestre Wilson. Fiquei muito agradecido e lisonjeado com a afirmação de meu professor.

Só faltava uma coisa: Não sabia como começar. Esforcei-me. Juntei dinheiro e comprei um tatame usado, mas em perfeitas condições. Agora só faltava coragem. Falei com minha vizinha Flávia e ela se encarregou de divulgar a idéia. Logo ela me disse que algumas mães se interessaram pela idéia. E resolvi montar na garagem da minha casa o tatame e chamar as crianças para um treino experimental.

Antes fiz contato com o colaborador Batista, que também tem um projeto social voltado para o voleibol, que me deu umas dicas e se encarregou de também divulgar o projeto de Jiu-jitsu.

No dia do treino várias crianças foram e ficaram admiradas com a possibilidade de aprender de graça uma arte marcial. Podia ver nos olhos delas que estavam interessadas. Pude perceber também nas mães a confiança que depositavam em mim.

No dia pensei comigo: Como seria bom se durante a minha infância aparecesse alguém para ensinar algo parecido pra mim, para meu irmão e meus coleguinhas... Minha infância foi pobre. Graças a Deus, nada me faltou, mas também não sobrava dinheiro para aprender algo extra como uma arte marcial ou coisa parecida.

Eu estava dando a chance das crianças terem algo que em minha infância parecia um sonho inatingível. Foi legal pro meu coração.

Na primeira aula pude perceber uma coisa. Minha garagem não seria grande o suficiente pra abrigar as crianças. Pensei? - e agora? O que fazer? Então resolvi arrumar o terreno ao lado da minha casa que tem bastante espaço. Então chamei o pedreiro que deu uma arrumada na casa.

Na segunda aula, pude perceber que não tinha mais como voltar atrás do sonho, pois meu sonho já estava se transformando também em sonho das “molecadinhas”, como eu costumo chamá-los.

Procurei incrementar minhas aulas com noções de hierarquia e disciplina, onde tento embutir nas crianças noções de certo e errado, de respeito aos mais velhos e obediência a autoridade (do instrutor, dos pais, etc.).

Achei necessária a presença dos pais, pois, neste mundo torto em que vivemos, uma palavra está na moda: PEDOFILIA. E gostaria de mostrar aos senhores responsáveis pelas crianças que o trabalho é sério, voltado para o bem estar delas.

Paralelamente, resolvi fazer a interação dos pais, propondo que eles se organizassem, dentro das suas disponibilidades, e realizassem um lanche, que seria servido após os treinos, onde as crianças retornariam para seus lares, pelo menos com a barriguinha forrada.

Propus isso por dois motivos: 1) barriga cheia não faz mal a ninguém; e 2) vivemos em sociedade, mas por motivos diversos, não conhecemos nossos vizinhos da rua, nem os da outra rua, do outro bairro então... Nessas duas horas em que ficam observando seus filhos, poderiam se entrosar; e conversar; e se descobrirem como sociedade.

Tenho projetos ambiciosos. Quem sabe um dia, enquanto esperam seus filhos, as mães e responsáveis não possam receber palestras, ministradas por especialistas em diversas áreas, como: corte e costura, higiene, saúde preventiva, culinária, etc.

Recentemente, pedi apoio aos pais para trazer garrafas PET, e latinhas de alumínio vazias para futura venda. Tenho consciência que a idéia não dará lucro e que o dinheiro revertido ao projeto será mínimo, mas com esse passo tentarei embutir na cabecinha da criança a idéia de reciclagem do lixo e paralelamente a questão do meio ambiente.

A mídia distorce algumas ocorrências em que lutadores formam gangues e espancam as pessoas na rua. Há boas e más pessoas no mundo. Não é necessariamente obrigatório ser um lutador para participar de atos de vandalismo nas ruas. Como em todas as parcelas da sociedade os bons pagam pelos maus. Os maus exemplos denigrem a imagens das mais diversas categorias de pessoas da sociedade. Por exemplo: o bom pedreiro que cobra um preço justo e entrega o seu serviço da melhor forma possível e o mau pedreiro que entrega o serviço incompleto e torto. Podemos exemplificar também o bom policial que protege a sociedade e o mau policial que age de forma errada se servindo da sociedade e não “servindo-a”. Podíamos generalizar que todos os pedreiros e todos os policiais são ruins, o que não é verdade.

No Projeto Social tentaremos mostrar pra criança que é errado brigar na rua. Que o Jiu-Jitsu assim como qualquer outra arte marcial deverá ser usada para auto defesa ou para ser aplicado como modalidade esportiva.

Algumas condições são impostas aos alunos para freqüentar as aulas. Destaco duas como sendo as mais importantes delas: 1) Tirar boas notas na escola. O aluno que tiver faltas e/ou não obtiver notas superiores as médias adotadas pelo estabelecimento de ensino será desligado temporariamente do Projeto, até que a nota esteja novamente dentro da média escolar. O objetivo do Projeto é contribuir para o aprendizado da criança na sala de aula e não atrapalhar o bom desempenho desta criança nos bancos escolares. 2) A criança em hipótese alguma deverá brigar ou se envolver em brigas na rua, em casa, no colégio, ou em qualquer outro local. É pecado capital para o Projeto. A criança será sumariamente excluída do Projeto pela prática deste evento.

Eventualmente, os alunos que se destacarem serão convidados a conhecerem o tatame principal, localizado na cidade de Resende, onde a nata do Jiu-Jitsu do Sul Fluminense é treinada. Também serão convidados a participar com autorização de seus responsáveis de competições realizadas nas diversas cidades do Rio de Janeiro e outros estados da Federação, onde poderão ser premiados com medalhas e troféus.

Confesso que tenho medos em relação ao projeto social:

1) Tenho medo da parte financeira dele. Até hoje já gastei algumas centenas de reais para tirá-lo do papel. E tenho consciência que outras centenas e talvez milhares de reais devam ser gastos nesta empreitada. Dinheiro muito bem gasto por sinal. Acredito muito em Deus! Ele está me ajudando desde o início e Tem me dado força pra vencer. As crianças precisam de kimonos para treinar, é fundamental o kimono, mas custa caro e já são mais de quarenta alunos. Nem todos têm condições de comprar um. E o próprio tatame vai se desgastar com o tempo. Então, o que fazer?

2) Tenho medo de não dar conta. São muitos alunos e tenho certeza de que outros muitos virão. Graças a Deus estão aparecendo alguns amigos querendo ajudar, como é o caso da minha esposa Izabela, da minha vizinha Flávia, dos colaboradores Batista e Baiano, e da Jornalista Beth Melo.

Alguns comerciantes/empresários poderão ajudar o projeto social doando alimentação para o lanche das crianças, realizado após o treino, doando kimonos para a prática da atividade física, ou procurando o idealizador do projeto para ajudar de alguma forma. Toda ajuda será bem vinda.

Profissionais de Educação física, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Médicos, Dentistas, enfim, todos que de alguma forma puderem dar uma parcela de contribuição ao Projeto Social serão bem-vindos.

Algumas mães de crianças especiais e hiperativas me procuraram para trazer seus filhos ao Projeto. Essas crianças também fazem parte das atividades, onde não há qualquer tipo de restrição ou distinção.

O potencial do projeto é ilimitado a médio e longo prazo. Onde crianças terão senso de responsabilidade, educação, cultura e cidadania. Investindo no Projeto Social, no futuro, essa geração de crianças poderá se tornar diferente da atual, corrompida e viciada. Ela estará imbuída, se Deus quiser, com o discernimento do certo e do errado e com isso teremos uma sociedade melhor.

Seria muita presunção de minha parte achar que descobri a solução milagrosa do problema. Que com esse maravilhoso Projeto iremos mudar o mundo... Não! Não iremos mudar o mundo! Pude perceber isso durante meus onze anos de dedicação à segurança pública de nossa sociedade. Mudar o mundo é uma utopia. Mas estaremos dando uma pequena contribuição para isso. Estamos dando o primeiro passo! E juntos caminharemos.

Como já deve ter ficado claro, o objetivo do Projeto Social Mestre Wilson de Jiu-Jitsu da Colônia, não é criar monstros lutadores, tampouco criar campeões de arte marcial – alguns com certeza se destacarão – mas o objetivo principal é formar campeões de cidadania, onde as pequenas crianças se transformarão em agentes multiplicadores das idéias apresentadas e com a certeza de que Deus é conosco, plantarão a semente de um mundo melhor no futuro.

Como disse no início: “Eu estou fazendo a minha parte... E vocês? O que estão fazendo?

domingo, 5 de abril de 2009

Até aqui nos ajudou o Senhor!

Puxa vida...
Quando comecei a imaginar o Projeto não esperava que o sucesso seria tão imediato.
Já podia ver na minha imaginação crianças correndo, caindo, chorando, sorrindo... mas tá bom demais... além das expectativas.
Quando tive a honra de receber crianças de todo jeito, tipo, cor, criação... fiquei muito feliz.
Alunos especiais como o Fabrício, como o pequeno Artur, a linda Julia... é demais pro meu coração.
E o que falar do olhar das mães que ficam ao lado acompanhando os filhos, torcendo por cada um deles na ora do "rola"... é bom demais.
Agradeço a meus professores que confiaram a mim a honra de ser o mentor do início da cidadania dos pequeninos!
Agradeço principalmente a Deus que tem me dado força saúde e sabedoria para vencer essa batalha.

Eu estou fazendo a minha parte e vcs heim?

Oração Pelos Alunos

Senhor, é tão bom ter alunos.
No entanto, como é difícil educá-los!
Ajude-me a acertar, Senhor!
Faze com que eu possa compreendê-los em todas as situações.
Que eu seja paciente com as suas atitudes.
Severo, se for preciso.
Mas que eu possa partilhar de suas alegrias, diminuir e suavizar suas tristezas, esquecer suas faltas.
Que a sua linguagem me seja fácil.
Que eu aceite as suas deficiências.
Que eles tenham a certeza do meu apóio, da minha ternura, do meu amor.
Faça com que eles sejam sempre felizes.
E que eu possa dizer sempre:
OBRIGADO SENHOR, PELOS ALUNOS QUE ME DESTES!
(adaptação)

domingo, 22 de março de 2009

Comunicação

Hoje comuniquei ao professor Nilson o resultado da primeira aula de jiu jitsu do projeto...
Ao meu ver foi satisfatório.
Vou aguardar a próxima aula pra ver se as mães e as crianças gostaram... Se gostaram voltarão... Se divulgaram o Projeto novas crianças virão...
Somente o tempo pra dizer se deu certo!
Acho que terei que ter outros horários pras crianças maiorezinhas e também para adultos.

Estou fazendo a minha parte! E vocês????????

sábado, 21 de março de 2009

Como começou...

Nostalgicamente falando, estava eu, auxiliando o professor Nilson em uma de suas aulas quando começamos a zombar de um dos alunos. Este aluno mora em uma comunidade de Resende, onde o consumo de drogas é alto. Lá, visitantes de outros estados da Federação vão com a intenção de consumir substâncias entorpecentes, pois (pasmem), acreditam que o consumo é liberado naquela localidade!!!!! E o coitado do nosso aluno ali no meio! convivendo com aquilo. O atleta do Jiu Jitsu é intitulado "Geração Saúde", pois faz literal culto ao corpo, controlando alimentação, tomando vitaminas e suplementos, malhando, etc. Então voltando a zueira na cabeça do aluno... perguntamos a ele se já havia consumido drogas. De imediato ele baixou a cabeça e reparamos que havia algo errado. Novamente lhe perguntamos e então ele disse na maior naturalidade que no passado havia consumido drogas mas que havia parado! Poderíamos achar isso natural na sociedade dos dias de hoje, porém aquela afirmação vinha de um adolescente de 13 para 14 anos... algo stava errado! Sim estava errado e tinha que saber o que estava acontecendo... Depois da aula eu e meu professor, confesso que até um pouco constrangido por ter feito tal questionamento ao aluno, nos dirigimos a ele e lhe perguntaos se realmente consumia drogas. Ele disse que fumava todos os dias maconha e que era a coisa mais natural do mundo. Alguns amigos traziam, faziam os cigarros e fumavam... Então lhe perguntei porque havia parado de fumar, aí então fiquei sem chão. Eledisse que havia parado por causa do Jiu Jitsu. Aquilo ficou gravado na minha mente. Desde então achei, mais que nunca, que o esporte pode tirar alguém do mundo das drogas. Mesmo assim indaguei comigo mesmo: foi um fato isolado ou isso pode funcionar com outras crianças e adolescentes? Concluí que eu deveria tentar mostrar pras pessoas que elas têm um caminho a optar. Estou fazendo a minha parte. E você? O que tem feito?